segunda-feira, 11 de abril de 2011

AMERICAN IDOL - Dia da Motown

por Eddie Van Feu
Depois do episódio 21, podemos dizer que esta está sendo a melhor temporada de American Idol dos últimos anos. Eu sei que o Randy diz isso todo ano, sobre como os escolhidos são sempre os melhores de todos os tempos, mas agora estou falando sério. A mudança na bancada do júri parece ter dado uma inesperada aproximação para o gosto popular-chique. Ao invés de mulheres gritando e fazendo milhares de firulas com a voz, como as divas americanas (e como o Randy gosta), temos vozes roucas e suaves, blues, rock, country e outras coisas que não são exatamente algo que se esperava do American Idol, mas que caem muito bem nos meus ouvidos.

No epísódio 20, tivemos porém uma queda de ritmo. Com uma homenagem à Motown, os candidatos esqueceram de competir e fizeram escolhas estranhas. Não houve nenhuma surpresa. Quem era bom continuou bom, quem era mais ou menos continuou mais ou menos. Não tem ninguém realmente ruim nesse pacote, então é uma viagem agradável, graças a Deus, Steven Tyler e J. Lo.

A surpresa viria de fato no programa seguinte, que escolheria o TOP 10, eliminando uma pobre alma que por um tantinho assim ficaria de fora da turnê (sim, aquela que paga alguma coisa). Pra começar, temos uma surpresa agradabilíssima com a presença de Steve Wonder numa homenagem ao aniversariante surpreso, Steven Tyler. Teve bolo, teve música, teve o Steve Wonder balançando a cabeça, teve o Steven Tyler sorrindo com seu bocão, foi tudo de bom.

A seguir, descobrimos que o nosso querido menino maluquinho James Durbin é fã incondicional de luta livre. Ele e Paul são fãs de Hulk Hoogan, um velho amigo meu dos tempos de teleket, quando eu assistia às lutas com meu pai e minha mãe comendo cachorro-quente e torcendo para uma luta que a gente não sabia que era encenação. Se você se lembra de cenas inusitadas, como a Cindy Lauper entrando no ringue e pulando no cangote do juiz ladrão, você é tão velho quanto eu e deve estar sorrindo com a lembranças dessa era da inocência (e se você se lembra de um filme com esse nome, sim você é tão velho quanto eu). Então, Ryan chama James e Paul e dá a notícia fatídica. Eles não estão a salvo! Silêncio perplexo. Ryan repete que eles realmente não estão a salvo. Todos parecem confusos e desorientados, até a cortina se abre e surge no palco ELE: Hulk Hoogan! Todos os queixos caem, mas a reação de James é a de uma criança. Ele chega a chorar, não sabe o que fazer, fica boquiaberto sem acreditar. E Hulk Hoogan informa que eles estão a salvo, diferente de Ryan, que não está! E dá um soco no Ryan, jogando-o na platéia.



Mas a maior surpresa ainda estava por vir. No final, temos o bonitinho do Stefano de novo no fundo do poço. Só que dessa vez, quem está do lado dele é ninguém menos que Casey, o menino de ouro do programa. Apesar da surpresa de ver Casey entre os menos votados, era óbvio que seria Stefano a ser eliminado. Mas não foi. Casey recebe o microfone e começa a cantar pela sua vida.

Ninguém acredita nessa votação. O que houve. O júri não acredita. Os candidatos não acreditam. Eu não acredito. Até que Randy manda parar tudo! Interrompem a apresentação e dão a notícia. Eles usam o único veto para salvá-lo e quase matam o rapaz. Foi uma cena linda, inesperada e muito legal. E, pela primeira vez, a turnê do American Idol terá 11 artistas, ao invés de 10! E todos saem ganhando!

Sobem as letrinhas.

2 comentários:

Nanael Soubaim disse...

Marmelada para esses programas de "talentos" é pouco, eles já são marrom-glacê.

Anônimo disse...

Depois de saber que no top 3 o James Durbin sera eliminado penso que relamente esse American Idol é uma MARMELADA!!!!!!!!!!!