Muitos pensaram (e torceram) para que essa série terminasse no segundo filme, por conter inumeros erros e exageros. Michael Bay não se conteve, e para corrigir suas proprias gafes na filmagem, fecharam com uma trilogia.
O filme supera o segundo da trilogia – A Vingança dos Derrotados – mas isso não significa ser bom. Filmes longos precisam ter conteúdo para tanto. Quando isto não acontece o resultado é o cansaço. Do espectador e da própria história, que se arrasta até o derradeiro fim. É este o grande revés de Transformers: O Lado Oculto da Lua, um filme de excelência técnica e clima envolvente, mas que cansa justamente pelos seus 157 minutos de duração.
A trama começa dando uma volta ao passado, mostrando o inicio da corria espacial de Estados Unidos e União Soviética, com a queda de uma nave de Cyberton na Lua. A partir dai, a história desanda. Passa-se a ter dois focos: uma em Sam Whitwick e outra nos Autobots. Do lado de Sam, temos sua nova namorada , Carly. A ex-modelo tem enfoques sensuais mas nada vulgar. Consegue preencher o espaço que Megan Fox deixou. Não brilha, mas não deixa a desejar.
Do outro lado, temos os Autobots, cuja missão é ir à Lua resgatar um antigo soldado. Os Decepticons estão lá, esperando o momento certo para atacar, visando a vitória definitiva. O clima épico do filme é o que nos dá o frio na barriga, mas tudo demora demais a acontecer. Personagens aparecem mais da metade do filme, e cenas que não acrescentam em nada surgem.
Transformers: O Lado Oculto da Lua é filme para ver em tela (bem) grande e com som caprichado. Faz diferença, principalmente as sequências de ação – transformações em pleno ar, explosões e fuga. Se por um lado o filme impressiona, por outro, decepciona.
Bem, espero ter feito um bom trabalho como minha primeira contribuição para o Alcateia. Também espero ter passado uma boa impressão do filme, como amante de efeitos 3D, sugiro que assistam Transformers – O Lado Oculto da Lua como tal. A sensação é realmente fantástica!
Direção: Michael Bay
Atores: Shia LaBeouf, Rosie Huntington-Whiteley, Josh Duhamel, Patrick Dempsey.
Duração: 157 min
Um comentário:
Visitar o passado durante o desenrolar do filme é como comer o chocolate que ficou ao sol, pode ser muito mais gostoso, mas pode ser um vexame épico.
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