quarta-feira, 29 de julho de 2009

Pra ver na TV à Cabo - HOMEM ARANHA 3

Obs:. Revirando algumas matérias antigas que não entraram no site reformulado me deparei com matéria do último filme do Aracnídeo. Já viu? Não viu? Vale a dica pra alugar na locadora:

por Luciana Werneck

Depois do sucesso dos dois filmes anteriores do Homem-Aranha, chega as telas o esperado terceiro filme deste simpático herói. Desta vez, Peter Parker não precisa enfrentar um mega vilão, agora são três e poderosos. Já deu pra perceber que o que não falta é ação, efeitos especiais e muita pancadaria. Para quem gosta de cenas de boa luta, este filme é diversão garantida! A única ressalva é que, por serem três vilões, o potencial deles não foi explorado tanto quanto mereciam, afinal o filme é curto e o espaço limitado, mas valeu pela inovação.
É possível que os mais críticos tenham reservas quanto a este filme, isso porque desta vez o roteiro não foi tão bem cuidado. A história é boa, os personagem foram respeitados, mas alguns detalhes do enredo parecem feitos as pressas como final de novela que termina antes do prazo previsto, sem o cuidado merecido. Esta costuma ser a falha de vários filmes de heróis quando se prioriza extremamente a ação. Mas não se assuste, estas falhas atrapalham, mas não chegam a estragar o filme.
Homem-Aranha 3 é divertido e o bom humor característico da trilogia e do personagem garantem boas risadas. Ele valeu o valor do ingresso na época, especialmente para ver o lado mau do Peter Parker. É hilariante!

E pra não dizerem que a matéria é velha, aqui vão cenas INÉDITAS!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

segunda-feira, 6 de julho de 2009

TRANSFORMERS 2

MAIS RÁPIDOS QUE OS OLHOS PODEM VER
Por Eddie Van Feu



Quando vi o trailler do primeiro filme dos Transformers, fiquei intrigada. O trailler era bom, mas sabe como é trailler, né? Qualquer porcaria parece boa! É que nem foto de hambúrguer em restaurante fast food. Mas fiquei intrigada porque eu gostava de Transformers, gostava dos brinquedos e tudo, eu tinha até o álbum de figurinhas! Mas o desenho não tinha história nenhuma! É sério! O roteiro era sofrível, as frases se repetiam o tempo todo e nem cenário tinha. Eles sempre lutavam no deserto ou na neve, pra não dar trabalho e fazer uma animação mais legal. Tudo bem! Era domingo, eu era uma pessoa pouco exigente e podia me permitir um prazer culpado de vez em quando (nota: prazer culpado é quando você gosta de uma coisa que sabe que é ruim, mas gosta assim mesmo).

Pra relembrar o primeiro filme, um clipe com o tema do desenho atualizado.


Tinha outro agravante que meu cérebro apagou antes de eu ver o filme. Era dirigido pelo Michael Bay. O Michael Bay culpado por Armageddon e Pearl Harbor, duas belas porcarias de alto orçamento. Mas não teria feito diferença. Transformers I é bom pra caramba!!! Saí do cinema depois de três horas que nem vi passar, feliz de ver a alma do desenho dos anos 80 embalada num roteiro amarradinho, numa produção bem cuidada e atuações muito boas. Será que o Michael Bay estava possuído??? Não, senhores, era o Senhor Spielberg que quando se mete a fazer alguma coisa, faz direito.
Depois de ver o filme cinco vezes no DVD Especial (que tem uns extras do caramba!), vi o trailler do segundo filme. Fiquei empolgada, porém também fiquei com medo. Muito medo. É tão fácil quebrar uma coisa boa! É só lembrar de Matrix! Os dois filmes seguintes anularam o primeiro. Highlander 2 matou a franquia. E quando o primeiro filme é muito bom, o segundo não pode ser mais ou menos. Tem que ser bom pra caramba!



Bom, se você curtiu o primeiro, pode ir tranqüilo para o segundo. Transformers – A Vingança dos Derrotados é bom pra caramba! Tem pequenas falhas que poderiam ter sido concertadas por um olhar mais atento. Novos personagens robóticos na trama acabam confundindo um pouco e tirando a atenção dos que a gente já conhecia (e são meio coloridos demais, mas deve facilitar a venda de brinquedos). Há pouca interação dos Autobots entre si, especialmente nos momentos de crise. Em contrapartida, há muita interação entre os Decepticons. Reconhecemos o bom e velho Starscream do desenho, um vira-folha filho da mãe que só ataca pelas costas.

Taí o trailler que não me deixa mentir!


Entre os humanos, a troca de cenário foi boa e os ajustes do que aconteceu no primeiro filme para que todos pudessem retomar uma vida quase normal foi eficiente, rápido e convincente. Os novos personagens são interessantes e os antigos não deixam a bola cair. A música está excelente e dá vontade de sair correndo pra salvar o mundo.
A principal falha é a falta de pausa. Não dá pra respirar, não dá pra ir ao banheiro sem perder uma seqüência inteira de destruição em massa e, em certos momentos, você já esqueceu porque eles estão brigando e começa a se perguntar quem é quem. É muito robô! E os bichos são brutos!



O humor está lá, em certos momentos quase histérico, meio estilo anime, mas não atrapalha. O relacionamento entre os personagens, humanos e robôs, fica claro e as cenas emotivas convencem, mesmo quando tem tudo explodindo a sua volta. Foi legal ver os pais de Sam terem uma participação importante, ao invés de serem excluídos como se tivessem ido para outra dimensão, como na maioria dos filmes para jovens.
E aí está o negócio. É um filme para jovens. No cinema, hoje, na estréia, só tinha gente com mais de 25. Pode ser o horário, o preço (o ingresso para o Transformers estava especialmente mais caro sem maiores explicações), mas acabei vendo uma platéia que curtiu e vibrou pela nostalgia do desenho lá de trás.
Mas como Hollywood não dá ponto sem nó, manteve as mulheres maravilhosas para segurar a atenção dos garotos. Não se espera muito que as meninas vejam o filme, mas Shia le Buff é tão carismático que mesmo não sendo o modelo esperado para capturar as meninas, captura todo mundo.

No final, saímos meio cansados do filme. Se você se deixar envolver, vai sentir que correu por vários dias, com robôs gigantes mau humorados derrubando tudo pra te pegar. Só depois você consegue parar de correr na sua cabeça e curtir a amizade, a lealdade, a coragem e o trabalho em equipe que é mostrado o tempo todo.



De vez em quando, alguém toma uma decisão errada. Parece o certo, mas o coração diz o contrário. Num filme de robôs gigantes, baseado num desenho animado sem roteiro, que por sua vez foi baseado em um brinquedo sem história, encontrar decisões tomadas com o coração é mais do que eu poderia esperar... Mas, como já sabemos desde os anos 80, alguns de nós são mais do que os olhos podem ver...

Olha o que os fãs fazem!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

RESIDENT EVIL – DEGENERATION

Somente para fãs degenerados
Patricia Balan
Resident Evil é um jogo de tremendo sucesso no mundo todo, porém este sucesso triplicou com o lançamento de Resident Evil 4. Os gráficos, além de assustadores, são belíssimos e a história por trás do jogo não deixa a desejar. Ora, não é à toa que Resident Evil deu origem a três filmes para o cinema, não é?
Pois é justamente esta a lembrança que a Capcom – os produtores do jogo – prefeririam que eu omitisse. Degeneration é mais uma das animações feitas de captação de movimentos no estilo de Beowulf e O Expresso Polar. Esta decisão foi tomada justamente para que Degeneration não fosse confundido com a trilogia que já passou no cinema e não empolgou muito os fãs da série.
Degeneration, no entanto, é para fãs de carteirinha. A animação é quase a mesma que os jogadores vêem nos clipes do jogo quando passam de fase. Porém isso não deve assustar o público que não conhece o jogo. Na verdade, Degeneration não deve assustar ninguém. O terror não é o mote desta animação. Os movimentos de câmera frenéticos, que nos fazem ver os inimigos de muito mais perto do que gostaríamos, não estão tão presentes neste longa. O que realmente está presente é a trama por trás dos jogos de Resident Evil, e isso é o que deve assustar o público. Não é à toa que Degeneration foi direto para as locadoras. É preciso fazer o dever de casa e rever a trama por trás de todos os jogos, principalmente Resident Evil 2. Isso fica claro nos primeiros minutos de exibição.
Para quem joga, no entanto, é bem divertido. Confesso que fiquei balançando um controle de Wii imaginário em todas as cenas de ação. Deu muita vontade de consultar o mapa para ver aonde o personagem iria depois e também senti alguma ansiedade para salvar o filme para não brigar com os mesmos inimigos outra vez. Mas não dá. No DVD, Leon Scott Kennedy está por sua própria conta. O frustrante é perceber que ele se vira muito melhor sem a gente.

Welcome, Strangeah... (Bem-vindo, Estranho)
Para quem não conhece nadinha de Resident Evil, o jogo, e mesmo assim vai se aventurar nesta animação, eu tenho algo aqui no meu casaco que pode te interessar.

A história do vírus
O início: Nas montanhas Arklay uma equipe denominada S.T.A.R.S. vai investigar uma série de assassinatos que sugerem canibalismo. No decorrer do jogo descobrimos que os assassinatos estão sendo cometidos por nada mais, nada menos que ZUMBIS. Ao contrário do que muitos podem pensar, estes comedores de carne humana não são resultado das ações de um feiticeiro vudu hiperativo, mas de um conglomerado farmacêutico chamado Umbrella Corporation. Esta corporação está fazendo testes ilegais na população para estudar o vírus T, ou T-virus em inglês. Este vírus é extremamente contagioso, infectando também os animais da região. O laboratório da Umbrella está localizado dentro da mansão onde o jogo se passa. A recompensa do jogador ao zerar o jogo é transformar a mansão em uma belíssima bola de fogo apagando este vírus miserável da face da Terra. Final feliz. Mas o jogo vendeu para dedéu... Aí ficou difícil manter os zumbis mortos e quietinhos.

Leon (acima) está mais bonitinho no jogo.

Leon e Claire
A estréia: Os sobreviventes da Equipe S.T.A.R.S. voltam para casa, Raccoon City, e contam o sufoco que passaram. Todo mundo acha que eles estão muito doidos e culparam alguma plantação de “tabaco” ilegal em Arklay. Só que os ratinhos das montanhas Arklay resolvem passar as férias em Raccoon City. Como os animais também foram infectados, qualquer um que é mordido nos meses seguintes tem uma morte dolorosa e passageira. Os mortos saem do cemitério direto o centro de Raccoon City. Assim, o T-vírus se espalha mais uma vez.
É neste jogo que conhecemos os heróis de Degeneration. Claire Redfield vai para Raccoon City procurar seu irmão, Chris – membro do time S.T.A.R.S. e sobrevivente do terror em Arklay. Chris é o protagonista de Resident Evil 5, então todos sabemos que ele está muito bem. Em Raccoon City Claire enfrenta os zumbis junto a Leon Scott Kennedy, um policial novato – aliás, este é o seu primeiro dia no emprego! A pior coisa que aconteceu na vida desse sujeito foi ter passado nesse concurso.

Claire agora é ativista na ONG Terra Save. Ela e Leon são os únicos personagens do jogo a aparecerem neste longa.

Os dois passam o jogo todo correndo dessa gente fedorenta. Para piorar, a nova população de Raccoon City ainda conta com um bichão medonho infectado pelo G-Virus. Este bichão não é ninguém menos que William Birkin, cientista maluco contratado pela Umbrella e criador do T-Virus e do novo G-Virus. William estava trabalhando em sua nova “obra de arte” (o vírus G) quando a Umbrella resolveu queimar os arquivos, devido aos incidentes em Arklay. William consegue salvar duas amostras do vírus G. Uma, ele coloca em um pingente e dá de presente para sua filhinha (!). A outra ele injeta em si mesmo e vira o bichão supracitado.
Raccoon City foi totalmente tomada pelo vírus e o governo decidiu que o único jeito era riscar a cidade do mapa. Um míssil nuclear faz o serviço completo. A cidade vai pelos ares assim como as provas contra Umbrella.

O Vírus como Arma Biológica
As amostras do T-Virus e do G-Virus voltam para as mãos da corporação farmacêutica que as criou. Essa história é contada em mais de DEZ jogos que esta série gerou (REvil 1,2,3,4, Umbrella Chronicles, Biohazard...).
Sete anos se passam entre o primeiro Resident Evil e Degeneration. Na época em que Degeneration acontece Umbrella já perdeu cientistas e funcionários demais para continuar resistindo às investigações e a seus competidores. Uma corporação monstro caiu e morreu – mas em Resident Evil isso não significa nada.
Outras corporações estão de olho no legado de Umbrella, imaginando o que significaria para elas ter posse deste vírus na mão esquerda e da vacina na mão direita.