por Renato Rodrigues
Stephen J. Cannell (criador e produtor da série) deu esperanças de um sim. Cannel declarou que tanto já escreveu o roteiro, como contratou um diretor. Os atores da série original devem participar com papéis importantes e espero que retomem de onde a série parou, seria melhor do que ver um novo Ralph Hinkley. Não sabe do que estamos falando? Você nasceu ontem? Leia a matéria abaixo e relembre.
A SÉRIE
Muito antes de Mulder e Scully andarem por aí atrás de discos voadores, um certo professor já tinha feito contatos (prá lá de terceiro grau) com seres de outro planeta. Esse professor era Ralph Hinkley (Willian Katt), O SUPER HERÓI AMERICANO, seriado esquecido em alguma prateleira empoeirada do SBT, que divertiu uma pá de fãs por três temporadas com sua proposta leve e despretensiosa.
ABERTURA PRA REFRESCAR A MEMÓRIA
Felizmente cada cavaleiro tem o escudeiro que merece e o inepto herói tinha como mentor e parceiro Bill Maxwell (Robert Culp), agente do FBI (Como gostava de se identificar quando esfregava sua insígnia na cara de todo mundo!), que personificava justamente o seu inverso. Era temperamental, cínico e adorava bancar o tira “durão”. As constantes discussões éticas sobre o uso de tais poderes além de divertirem o espectador mostravam os dois ou mais pontos de vista de cada situação.Se Ralph era a cautela e Bill a impetuosidade, Pam Davidson (Connie Selleca) representava o bom senso, contrastando com a absurda idéia de se lutar contra o crime por aí com roupas apertadas e dando de cara com paredes. Como Bill, ela também sabia usar o sarcasmo a seu favor. Namorada de Ralph e depois sua esposa, Pam completava o trio mantendo-o coeso e enchendo de charme cada capítulo da série.Veja abaixo a abertura:
SUPER HERÓI AMERICANO era mais que um simples “seriado de super herói”. Posso arriscar dizer, sem o acompanhamento do Hino Americano, que Ralph, ajudado por seus inseparáveis parceiros, representava um misto de triunfo da natureza humana sobre o inesperado e uma teimosia quase insana em acertar a cada derrocada. Ele, assim como o Coiote do Papa-léguas, vivia para cair, sacudir a poeira e dar a volta por cima (literalmente) enquanto tentava aprender a usar todos aqueles fantásticos super poderes.
Forcei a barra? Talvez, mas é um bom ideal de vida, não é não?
Ralph era um professor e tanto. Mas o salário, ó!...
Curiosidades curiosas:
- “The Greatest American Hero” foi ao ar nos EUA em três temporadas 1981/83, com um total de 45 episódios. Aqui passo no SBT (na época TVS). Sua dublagem, feita pelo saudoso Marcelo Gastaldi, é lembrada até hoje.
- O tema Believe It or Not”(Composto por Mike Post e cantado por Stephen Geyer) alcançou o segundo lugar na preferência musical em 1981. Além disso o seriado era recheado de sucessos da música pop.
- Stephen J. Cannel, criador da série, é também um Midas entre os produtores de seriados nos States. O camarada é responsável por Esquadrão Classe-A, O Homem da Máfia, Anjos da Lei, O Renegado e mais uns trocentos outros seriados.
- Em 86 foi gravado um piloto para uma continuação da série, chamado “THE GREATEST AMERICAN HEROINE”, onde a identidade de Ralph era exposta ao público, obrigando-o a passar a super-roupa e a responsabilidade para uma jovem chamada Holley Hathaway. Bill ajudaria a moça a combater o crime como fizera com Ralph. O piloto não chegou a emplacar um série, mas está presente no Box dos DVDs americanos e faz parte da cronologia da série.
- Willian Katt fez participação especial na série Heroes.
- Visite o curioso site http://www.tgah.com/ que traz web-episódios da série aparentemente filmado por fãs.
- Pra terminar, um clipe que vale a pena ver:
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